Os dias da Linhaceira: 1 de Janeiro de 1986
Em Janeiro de 1986 foi publicado o segundo número da revista literária "Ara Gris", sedeada na Linhaceira. Apoiada pelo FAOJ (Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis, antecessor do Instituto da Juventude), que a subsidiou com 15 mil escudos (75 euros), o suficiente para garantir os custos de edição de dois números, a revista era dactilografada e paginada manualmente na Linhaceira, impressa num processo de fotocópia avançado para a época, em Lisboa, e depois dobrada e agrafada manualmente de novo na Linhaceira, tendo os 200 exemplares deste número praticamente esgotado.
No nº 2 participaram os linhaceirenses Nuno Garcia Lopes (poemas) e Pedro Gilberto (capa).
Entre os restantes colaboradores contam-se, para além do actor João Reis, diversos nomes que seriam galardoados nos anos seguintes com prémios literários de âmbito nacional, como Isabel de Almeida Santos, Teresa Leonor Vale ou Luís Filipe Parrado. Também Cristina Silveira de Carvalho, que viria a fazer, anos depois, a revisão do livro "Linhaceira e as suas escolas".
Registo ainda para as colaborações de dois jovens autores de então, cujos nomes são hoje conceituados na literatura portuguesa: a madeirense Teresa Jardim, recentemente publicada pela Assírio & Alvim, e o transmontano que desaguou no Algarve, José Carlos Barros, que algum tempo antes defrontara uma equipa basicamente linhaceirense num encontro de futebol em Tomar.
No nº 2 participaram os linhaceirenses Nuno Garcia Lopes (poemas) e Pedro Gilberto (capa).
Entre os restantes colaboradores contam-se, para além do actor João Reis, diversos nomes que seriam galardoados nos anos seguintes com prémios literários de âmbito nacional, como Isabel de Almeida Santos, Teresa Leonor Vale ou Luís Filipe Parrado. Também Cristina Silveira de Carvalho, que viria a fazer, anos depois, a revisão do livro "Linhaceira e as suas escolas".
Registo ainda para as colaborações de dois jovens autores de então, cujos nomes são hoje conceituados na literatura portuguesa: a madeirense Teresa Jardim, recentemente publicada pela Assírio & Alvim, e o transmontano que desaguou no Algarve, José Carlos Barros, que algum tempo antes defrontara uma equipa basicamente linhaceirense num encontro de futebol em Tomar.
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