Os dias da Linhaceira: 23 de Novembro de 1915

Em 1915 existiu um colégio na Linhaceira. Embora seja necessária alguma cautela quanto ao que entendemos por este nome, o que se depreende dos documentos encontrados nas nossas pesquisas é que se trataria de uma escola particular de instrução primária.
Se teve ou não funcionamento efectivo, com frequência de aulas, não o conseguimos comprovar. Mas a verdade é que, na sequência do processo de tentativa de criação de ensino para adultos levado a cabo pelo professor António Augusto Ferreira, de que ontem falámos, o livro "Linhaceira e as suas escolas", de Miguel Garcia Lopes e Nuno Garcia Lopes, refere que, num ofício datado de 23 de Novembro de 1915, a professora do ensino livre Maria da Conceição Fernandes Baptista pedia emprestada "para o colégio que abriu no lugar de Linhaceira" a mobília que fora substituída da Escola Masculina da Asseiceira.
Embora, como o livro refere, não se tenha até hoje encontrado mais nenhuma pista que conduza àquele nome, talvez não seja mera coincidência que o apelido Baptista seja o mesmo da esposa do professor Augusto. Um assunto que continua sob investigação.


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