Os dias da Linhaceira: 23 de Abril de 1909
O ano de 1909 foi marcado por duas ocorrências naturais de dimensões absolutamente fora do comum: um terramoto que assolou o Ribatejo em 23 de Abril e a maior cheia dos últimos 150 anos no rio Nabão, a 22 de Dezembro, em que a água subiu quase um metro dentro da Fábrica de Papel da Matrena.
Embora não tenha provocado vítimas nem danos de vulto no concelho de Tomar, aquele tremor de terra é considerado o mais violento ocorrido em Portugal no século XX, tendo devastado quase por completo os aglomerados de Benavente, Samora Correia e Santo Estevão e provocado cerca de 40 mortos e 70 feridos.
A hora da ocorrência, pouco depois das 17, terá sido, apesar de tudo, uma sorte para a maior parte da população, que se encontrava a trabalhar nos campos.
Das memórias transmitidas pelos nossos avós, ressoa ainda a forma como o sismo foi sentido na Linhaceira. Começou por se ouvir um ronco, que julgaram ser o ruído dos motores dos raros camiões que então havia, mas em breve viram o estremecimento das árvores. Abandonando as hortas a caminho de casa, assistiram a um "espectáculo" raro: o tremer da terra avançando pelas colinas.
Dos dados recolhidos nos "Anais do Município de Tomar" ressalta o susto dos habitantes do concelho e a onda de solidariedade que se seguiu.
As imagens, oriundas do Museu Municipal de Benavente, dão conta da violência da catástrofe.
Embora não tenha provocado vítimas nem danos de vulto no concelho de Tomar, aquele tremor de terra é considerado o mais violento ocorrido em Portugal no século XX, tendo devastado quase por completo os aglomerados de Benavente, Samora Correia e Santo Estevão e provocado cerca de 40 mortos e 70 feridos.
A hora da ocorrência, pouco depois das 17, terá sido, apesar de tudo, uma sorte para a maior parte da população, que se encontrava a trabalhar nos campos.
Das memórias transmitidas pelos nossos avós, ressoa ainda a forma como o sismo foi sentido na Linhaceira. Começou por se ouvir um ronco, que julgaram ser o ruído dos motores dos raros camiões que então havia, mas em breve viram o estremecimento das árvores. Abandonando as hortas a caminho de casa, assistiram a um "espectáculo" raro: o tremer da terra avançando pelas colinas.
Dos dados recolhidos nos "Anais do Município de Tomar" ressalta o susto dos habitantes do concelho e a onda de solidariedade que se seguiu.
As imagens, oriundas do Museu Municipal de Benavente, dão conta da violência da catástrofe.
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