Linhaceira Vintage somos todos

Uma semana passada sobre a comemoração do centenário da nossa escola, é tempo de fazer um balanço.
E começar por dizer que, se a ideia e a concepção geral do Linhaceira Vintage foi minha, só a colaboração de um elevado número de pessoas e entidades permitiu que se concretizasse.
A primeira de todas, a Patrícia Homem, que foi o meu braço direito, a ponte para inúmeros lugares, aquela que pôs ideias em funcionamento, que coordenou pessoas e vontades, e sem a qual o evento não teria passado de um sonho bonito. Todos os elogios que recebi tenho, naturalmente, que partilhar com ela.
Esta foi a coordenação, tanto mais importante quanto foram imensos os colaboradores. Desde logo os parceiros das comemorações do Centenário: Associação de Pais e Amigos das Escolas de Linhaceira, Associação Cultural e Recreativa de Linhaceira, Junta de Freguesia de Asseiceira e Município de Tomar. Nenhum regateou esforços para que o evento fosse um sucesso.
Depois, com um papel decisivo, o Rancho Folclórico de Linhaceira e o Rancho Folclórico “As Lavadeiras” de Asseiceira. Além da colaboração que deram a todos os níveis, cem anos depois do processo de construção da escola muito marcado pelas rivalidades entre aldeias vizinhas, foi muito bonito ver esta união em prol de uma causa comum.
Como aconteceu com as comissões das capelas da Linhaceira e dos Pastorinhos e o Agrupamento de Escuteiros nº 941 de Asseiceira que também apoiaram de forma decisiva esta iniciativa. Como o fizeram as empresas Rivers e PS. E um clube de fora da freguesia, o Calma.
Mas não só: a todos aqueles que emprestaram objectos antigos, aos que assumiram o papel de figurantes, aos que colaboraram na montagem e desmontagem e nas inúmeras tarefas dos dois dias do Linhaceira Vintage, aos que nos surpreenderam com câmaras “obscuras” e bicicletas com seirões, aos que confeccionaram magníficas iguarias, muito obrigado!
E também um enorme obrigado às crianças que participaram na recriação, aqui destacadas porque o seu era um papel de protagonistas, constantemente escrutinado, e que elas cumpriram com um brio extraordinário.
Tudo isto teria passado despercebido se os órgãos de comunicação social e os fotógrafos não tivessem contribuído com a sua divulgação. Tocou-nos especialmente a capa de 1918 do jornal Cidade de Tomar e a reportagem em vídeo a preto e branco da Rádio Hertz ao revelarem a sua proximidade com a ideia da recriação. Mas também as extensas reportagens fotográficas do jornal O Templário e do site mediotejo.net.
E nada teria valido a pena se os moradores, e muitos forasteiros, não tivessem aderido.
Hoje, temos consciência de que valeu a pena. Porque, tal como em 1918, demos todos as mãos para construir o futuro, mesmo que o pretexto fosse olhar para o passado.
 Foto: Luís Ribeiro
 Foto: Luís Ribeiro

 Foto: Filipe Lopes

 Foto: Paulo Ferreira

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