Manuel Alves Cotovio - A exposição devida

Começou ontem, prolongando-se até dia 11, a Semana Comemorativa dos 42 anos da ACR Linhaceira.
Aproveitando as condições do Multiusos, o evento incluirá exposições, música, teatro e livros.
E é nas exposições que o salão se revela como uma agradável surpresa, acolhendo em simultâneo e numa simbiose perfeita com o espaço dois pintores muito díspares, mas ambos de qualidade relevante.
Assim, se a pintura de Carla Marina Palhinha preenche efusivamente o cru da parede lateral, é na parede interior que não podemos deixar de nos centrar, ou não nos revelasse ela uma força da natureza que o desaparecimento precoce não apagou.
Os desenhos e pinturas a óleo do linhaceirense Manuel Alves Cotovio são, de facto, obras prodigiosas, mais ainda tendo sido criadas por um autodidacta. E se nelas a mão não se aventura em demasia em deambulações imaginativas, é porque se foca profundamente na perfeição técnica, com mestria admirável.
É a exposição devida a um linhaceirense de que muitos dos conterrâneos desconheciam a veia artística.
Conjuntamente com a exuberância de caminhos pictóricos que nos é proporcionada por Carla Palhinha, a não perder até 11 de Dezembro.




 Óleo de Manuel Alves Cotovio


 Óleo de Manuel Alves Cotovio


 Desenho de Manuel Alves Cotovio


Várias obras de Carla Palhinha - em primeiro plano "Saudade", técnica mista sobre tela

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