Os dias da Linhaceira: 23 de Novembro de 1915

Faz hoje cem anos um dos documentos mais importantes para a História das escolas na Linhaceira. De facto, foi no dia 23 de Novembro de 1915 que a  professora do ensino livre Maria da Conceição Fernandes Baptista pediu emprestada "para o colégio que abriu no lugar de Linhaceira" a mobília que fora substituída da Escola Masculina da Asseiceira.
O episódio é contado no livro "Linhaceira e as suas escolas", de Miguel Garcia Lopes e Nuno Garcia Lopes e marca de alguma forma cerca de metade do período temporal que medeia entre a primeira deliberação de Câmara de construção de uma escola na aldeia, em 24 de Março de 1913 e a sua efectiva entrada em funcionamento, em data ainda por apurar do ano 1918.
Foram tempos agitados, a que a persistência de um homem que aqui chegara pouco antes, António Augusto Ferreira, professor primário, deu contornos quase romanescos, contados, com base nos escassos, mas ainda assim férteis, documentos descobertos, no livro aludido (que pode ser pedido pelo e-mail apaeli@gmail.com).
É este o excerto da acta da Câmara de Tomar que comprova ter existido, mesmo que fugazmente, uma escola particular na Linhaceira há um século atrás.


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