Os dias do concelho: 13 de Julho de 1190
Não tendo a ver directamente com a freguesia de Asseiceira, o cerco dos mouros ao Castelo de Tomar, em 13 de Julho de 1190, afectou seguramente este território e teve um papel decisivo no seu futuro povoamento.
A construção do Castelo tinha sido iniciada há trinta anos por D. Gualdim Pais que, já idoso, comandou os templários na defesa da sua fortaleza, nesses dias de Verão do final do século XII.
Na sequência da reconquista do território pelos cristãos, os árabes, comandados pelo califa Almançor, investiram nesse ano no que seria o seu derradeiro contra-ataque, fazendo recuar os portugueses desde o Algarve até ao rio Tejo.
Do território a que hoje chamamos Médio Tejo, ficaram relatos de saques e devastação. Os templários terão sido avisados do avanço das tropas muçulmanas através das atalaias existentes entre o Castelo de Almourol e Tomar (uma das quais viria mesmo a dar origem à vila da Atalaia). Se alguma povoação então existia na nossa área geográfica, terá provavelmente sido destruída.
Avisados a tempo, os templários, com apenas 200 efectivos contra 900 invasores, segundo os relatos, conseguiram resistir durante seis dias. Quando os mouros, num derradeiro esforço, forçaram a Porta da Almedina e entrar no castelo, os tomarenses avançaram heroicamente sobre eles, numa batalha tão mortífera que aquela entrada passou a ser conhecida por Porta do Sangue. Este episódio seria decisivo para pôr termo à ofensiva árabe e dar início à recuperação do território.
Mas seria também decisivo para que os futuros monarcas investissem no povoamento de zonas ermas do território nacional, criando concelhos como o da Asseiceira e doando terras (geiras ou xeiras) para que a população aí se instalasse e delas cuidasse. Terá sido assim, na ideia defendida pelos autores do livro "Linhaceira e as suas escolas" (Miguel Garcia Lopes e Nuno Garcia Lopes) e pelo estudioso de temáticas locais José Rafael Sirgado, que surgiram os Casais da Mynhaxeira, primeiro topónimo conhecido para a actual Linhaceira.
A construção do Castelo tinha sido iniciada há trinta anos por D. Gualdim Pais que, já idoso, comandou os templários na defesa da sua fortaleza, nesses dias de Verão do final do século XII.
Na sequência da reconquista do território pelos cristãos, os árabes, comandados pelo califa Almançor, investiram nesse ano no que seria o seu derradeiro contra-ataque, fazendo recuar os portugueses desde o Algarve até ao rio Tejo.
Do território a que hoje chamamos Médio Tejo, ficaram relatos de saques e devastação. Os templários terão sido avisados do avanço das tropas muçulmanas através das atalaias existentes entre o Castelo de Almourol e Tomar (uma das quais viria mesmo a dar origem à vila da Atalaia). Se alguma povoação então existia na nossa área geográfica, terá provavelmente sido destruída.
Avisados a tempo, os templários, com apenas 200 efectivos contra 900 invasores, segundo os relatos, conseguiram resistir durante seis dias. Quando os mouros, num derradeiro esforço, forçaram a Porta da Almedina e entrar no castelo, os tomarenses avançaram heroicamente sobre eles, numa batalha tão mortífera que aquela entrada passou a ser conhecida por Porta do Sangue. Este episódio seria decisivo para pôr termo à ofensiva árabe e dar início à recuperação do território.
Mas seria também decisivo para que os futuros monarcas investissem no povoamento de zonas ermas do território nacional, criando concelhos como o da Asseiceira e doando terras (geiras ou xeiras) para que a população aí se instalasse e delas cuidasse. Terá sido assim, na ideia defendida pelos autores do livro "Linhaceira e as suas escolas" (Miguel Garcia Lopes e Nuno Garcia Lopes) e pelo estudioso de temáticas locais José Rafael Sirgado, que surgiram os Casais da Mynhaxeira, primeiro topónimo conhecido para a actual Linhaceira.
Fotos e informação sobre o cerco recolhidas no site Tomar Terra Templária.
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