Os dias da Linhaceira: 1 de Julho de 1986
Há uma faceta em que a Linhaceira tem sido pródiga mas que, pelas suas próprias características, tem passado por vezes um tanto despercebida localmente: a edição literária. De facto, não serão muitas as cidades (e menos ainda as aldeias) com três chancelas editoriais no activo (O Contador de Histórias, Terra de Linho e Associação de Pais).
Mas o que muita gente não saberá é que já em 1986 existia aqui uma revista literária, em estilo de fanzine (publicação fotocopiada, muito em voga na época, em que ainda não existiam os blogues).
Chamava-se Ara Gris, era coordenada por Nuno Garcia Lopes, António Manuel Oliveira e Fernando Santos Marques (estes últimos de Tomar) e, graças à divulgação que conseguiu em jornais de referência como o JL e o Diário de Notícias, publicou quatro números trimestrais nos quais colaboraram alguns dos jovens escritores e fotógrafos portugueses mais talentosos de então, grande parte dos quais viriam a ser premiados em importantes concursos.
O nº 3, que, tal como os restantes, tinha capa de outro linhaceirense (Pedro Gilberto), saíu em Julho de 1986.
Curiosamente, um dos colaboradores da Ara Gris que hoje se tornaram mais mediáticos, acabou por singrar noutra área, como actor. Trata-se de João Reis, que neste nº 3 assinava como J. Carlos Reys.
Mas o que muita gente não saberá é que já em 1986 existia aqui uma revista literária, em estilo de fanzine (publicação fotocopiada, muito em voga na época, em que ainda não existiam os blogues).
Chamava-se Ara Gris, era coordenada por Nuno Garcia Lopes, António Manuel Oliveira e Fernando Santos Marques (estes últimos de Tomar) e, graças à divulgação que conseguiu em jornais de referência como o JL e o Diário de Notícias, publicou quatro números trimestrais nos quais colaboraram alguns dos jovens escritores e fotógrafos portugueses mais talentosos de então, grande parte dos quais viriam a ser premiados em importantes concursos.
O nº 3, que, tal como os restantes, tinha capa de outro linhaceirense (Pedro Gilberto), saíu em Julho de 1986.
Curiosamente, um dos colaboradores da Ara Gris que hoje se tornaram mais mediáticos, acabou por singrar noutra área, como actor. Trata-se de João Reis, que neste nº 3 assinava como J. Carlos Reys.
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