Ceyceyra Medieval, 1 - As raízes históricas
A propósito da segunda edição da Ceyceyra Medieval, que decorre no próximo sábado e domingo, recordemos o que está na base do tema deste ano: "As regalias de D. Afonso III".
Embora o estudo toponímico permita imaginar que as origens da Asseiceira possam ser um milénio mais antigas (o nome romano que significa "fonte do salgueiro"), a primeira referência efectiva que se conhece a este lugar data de 1216 e consiste na doação do lugar de Ceyceyra por Pedro Alvito (mestre dos Templários) a Paio Farpado para que ali edificasse uma albergaria. Mas, em 1222, o lugar estaria ao abandono, razão pela qual faz nova doação a Pedro Ferreiro, que volta a doar à Ordem do Templo, em 1229, a albergaria e outros edifícios que ali tinham sido construídos.
E seria cerca de trinta anos após as primeiras tentativas de povoamento que o rei D. Afonso III, em 20 de Novembro de 1253, emitiria uma carta na qual dispensava os moradores de Asseiceira de fornecerem homens, cavalos e armas, numa tentativa de proteger esse povoamento que até aí tivera dificuldade em desenvolver-se mas que acabaria por dar origem ao concelho rural com uma área correspondente àquela que é hoje a nossa freguesia e consequentemente aos restantes lugares que a compõem.
D. Afonso III, numa representação de autor desconhecido atribuível à escola portuguesa do século XVIII
Embora o estudo toponímico permita imaginar que as origens da Asseiceira possam ser um milénio mais antigas (o nome romano que significa "fonte do salgueiro"), a primeira referência efectiva que se conhece a este lugar data de 1216 e consiste na doação do lugar de Ceyceyra por Pedro Alvito (mestre dos Templários) a Paio Farpado para que ali edificasse uma albergaria. Mas, em 1222, o lugar estaria ao abandono, razão pela qual faz nova doação a Pedro Ferreiro, que volta a doar à Ordem do Templo, em 1229, a albergaria e outros edifícios que ali tinham sido construídos.
E seria cerca de trinta anos após as primeiras tentativas de povoamento que o rei D. Afonso III, em 20 de Novembro de 1253, emitiria uma carta na qual dispensava os moradores de Asseiceira de fornecerem homens, cavalos e armas, numa tentativa de proteger esse povoamento que até aí tivera dificuldade em desenvolver-se mas que acabaria por dar origem ao concelho rural com uma área correspondente àquela que é hoje a nossa freguesia e consequentemente aos restantes lugares que a compõem.
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