Os dias da freguesia: 15 a 19 de Março de 1827 e 13 a 15 de Março de 1828
Eis uma boa perseguição à antiga. Segundo relata Amorim Rosa, no seu livro "A vila de Asseiceira e seu termo", citando a comunicação do Juiz de Fora de Tomar à Intendência Geral da Polícia, no dia 15 de Março de 1827 "apareceu entre as vilas de Punhete [Constância] e Tomar uma quadrilha de 10 ladrões, bem montados e armados de pistolas e clavinas; perseguidos pela tropa, seguiram para a vila de Asseiceira, e pelas 11 horas passaram ao sítio da Guerreira, atravessando a estrada de Tomar a Torres Novas, dirigindo-se ao sítio do vale dos Ovos."
Quatro dias depois do ocorrido, o mesmo Juiz voltava a informar que "Não têm os salteadores deixado de infestar estes sítios e roubar alguns passageiros. Têm aparecido nas cercanias da Ponte da Pedra, Atalaia, Perucha e Torres Novas e outros sítios".
O curioso é que exactamente um ano depois era a vez do Juiz Ordinário da Vila de Asseiceira, João António da Fonseca, dar conta de que, duas noites antes, "na estrada que vem da Atalaia, foram atacados três correios por doze salteadores, levando-lhes um fardo, um couro de sola e dinheiros, deixando-os pelo espaço de três horas presos, com as mãos atadas atrás das costas, e de bruços".
Quatro dias depois do ocorrido, o mesmo Juiz voltava a informar que "Não têm os salteadores deixado de infestar estes sítios e roubar alguns passageiros. Têm aparecido nas cercanias da Ponte da Pedra, Atalaia, Perucha e Torres Novas e outros sítios".
O curioso é que exactamente um ano depois era a vez do Juiz Ordinário da Vila de Asseiceira, João António da Fonseca, dar conta de que, duas noites antes, "na estrada que vem da Atalaia, foram atacados três correios por doze salteadores, levando-lhes um fardo, um couro de sola e dinheiros, deixando-os pelo espaço de três horas presos, com as mãos atadas atrás das costas, e de bruços".
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