História de Asseiceira, 42 - Origens da Linhaceira: Porto da Linhaceira (3ª parte)

Depois de revelarmos os documentos que comprovam a existência da Linhaceira em 1530 e do seu porto, chegou então o momento de tentarmos perceber onde este se situava.
Com base nos dados revelados no auto de diligências do juiz Manuel Nogueira e facilmente comprovável por quem conhece minimamente o rio Nabão entre a Matrena e a foz, só há um sítio que se enquadra na perfeição: o remanso da Taveira, com a sua praia (a antiga Praia dos Tesos, quando as águas eram límpidas), o velho moinho e os férteis nateiros, outrora regados por aquela que era possivelmente a última roda do Nabão (em termos de trajecto do rio). Um óptimo local para semear linho e dos poucos nesta parte do rio com boas condições de acesso por terra.
As fotos, tiradas há dois dias, numa tarde sombria, não fazem jus à beleza do local, mas têm um valor histórico: são as últimas antes de a Linhaceira descobrir que, possivelmente, nasceu junto ao rio.




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