História da Linhaceira, 88 - 1918, finalmente a escola
Todos os indícios apontam para que a Escola Primária da Linhaceira tenha começado a funcionar no início do ano lectivo 1918/1919. A Câmara de Tomar decidiu definitivamente criar ali a escola no ano anterior, a Comissão Construtora constituída por um grupo de linhaceirenses entregou o edifício à autarquia (devidamente inspeccionado) no início de 1918 e a edilidade deliberou adquirir o mobiliário e material escolar ainda nos primeiros meses do ano.
Aparentemente, tudo estava pois em condições para que a abertura decorresse no começo do ano lectivo seguinte.
Acontece que as fontes de informação (pródigas em elementos sobre o assunto até meados de 1918, particularmente as actas da Câmara), começam a ser omissas a partir daí, talvez por alterações orgânicas existentes. Acontece, por isso, que (apesar da insistente procura) ainda não encontrámos nenhum documento referente à inauguração da Escola.
Enquanto continuamos a investigar (seria muito bom poder revelar um documento desses no momento alto das celebrações do Centenário, em Outubro), valemo-nos do que temos.
Assim, o documento inédito que vos apresentamos hoje é importantíssimo pois trata-se do mais antigo diploma de conclusão da quarta classe (e o mais antigo documento em geral) que conhecemos da Escola da Linhaceira.
Com data de 7 de Julho de 1925, pertence ao meu tio-avô Joaquim Alves Garcia, e foi gentilmente cedido pelo seu filho António Sousa Garcia. Fazendo as contas, ele terá entrado para a escola no ano lectivo 1921/1922, ou seja, naquele em que os miúdos que a inauguraram estavam a concluir a instrução primária.
É também uma homenagem sentida ao "parrana", como ele afectivamente me chamava.
Aparentemente, tudo estava pois em condições para que a abertura decorresse no começo do ano lectivo seguinte.
Acontece que as fontes de informação (pródigas em elementos sobre o assunto até meados de 1918, particularmente as actas da Câmara), começam a ser omissas a partir daí, talvez por alterações orgânicas existentes. Acontece, por isso, que (apesar da insistente procura) ainda não encontrámos nenhum documento referente à inauguração da Escola.
Enquanto continuamos a investigar (seria muito bom poder revelar um documento desses no momento alto das celebrações do Centenário, em Outubro), valemo-nos do que temos.
Assim, o documento inédito que vos apresentamos hoje é importantíssimo pois trata-se do mais antigo diploma de conclusão da quarta classe (e o mais antigo documento em geral) que conhecemos da Escola da Linhaceira.
Com data de 7 de Julho de 1925, pertence ao meu tio-avô Joaquim Alves Garcia, e foi gentilmente cedido pelo seu filho António Sousa Garcia. Fazendo as contas, ele terá entrado para a escola no ano lectivo 1921/1922, ou seja, naquele em que os miúdos que a inauguraram estavam a concluir a instrução primária.
É também uma homenagem sentida ao "parrana", como ele afectivamente me chamava.
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