História de Asseiceira, 6 - De D. Afonso III a D. Dinis

Cerca de trinta anos depois das primeiras tentativas de povoamento, em 20 de Novembro de 1253, D. Afonso III emitiu uma carta na qual dispensava os moradores de Asseiceira de fornecerem homens, cavalos e armas. Segundo José Rafael Sirgado, “vivia-se então um período de ‘guerra quase permanente’ e esta dispensa revelava que o monarca pretendia proteger o povoado que aqui tinha dificuldade em desenvolver-se.”
Porém, o lugar continuava a ser cobiçado pelos vizinhos poderosos, de tal modo que a rainha D. Beatriz, viúva de D. Afonso III, reconheceu, por carta de 19 de Dezembro de 1281, a posse da albergaria e de outro bens da Ceiceira à Ordem do Templo, que os recebera em doação, mandando ao alcaide e juízes da vila de Torres Novas que daí em diante não embargassem nem se apoderassem dela, conforme nos diz Amorim Rosa. Acrescenta o autor que “o Mestre do Templo D. Frei Lourenço Martins e o Alcaide-Mor de Torres Novas, entregaram a Albergaria de Ceiceira a ‘João Tuiseu, homem íntegro’”.

 

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